terça-feira, 16 de junho de 2015

05 - POEMÁRIO * Na amargura da espera





À memória de Casquinha e Caravela
assassinados no Escoural, 27/9/1979.





Quando a memória morre, a culpa é sempre nossa!


Quando o silêncio mata, a culpa é sempre nossa!


Ai, quantos mais terão ainda de cair


para que, neste chão, ao sol primaveril


que tudo em luz remoça,


irrompam a florir


rubros cravos de Abril?


*

José-Augusto de Carvalho
Alentejo, 16 de Junho de 2015.





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