Um
grande abraço.
Viva o Lavre: a luta é muito dura
e cruel, mas como em Abril de 74 tem de ser travada de novo.
No Lavre o capitalismo criminoso e selvagem
venceu, temporariamente. Um dia, ao alvorecer, a Revolução feita no Alentejo
entre 74 e 75, um evento tão grande como as grandes batalhas travadas nos
séculos anteriores tem de regressar, purificado de alguns erros inevitáveis
que, já, em 75 referia.
Um grande abraço para todas e todos e
que grande povo sois, como sempre foram!
Um abraço aos mais velhos, à geração dos
50 anos que jovens ainda me viram por essa terras, e aos mais jovens, a quem as
mães e os pais contaram o que fizemos: honrados e grandes companheiros. Sempre,
sempre, ao vosso lado.
Revi os problemas de ontem, e que se
mantêm, que, como então, tinham e têm uma solução no cultivo das terras-
Malditos sejam os que matam a solução, o
povo e as terras: terão de ser responsabilizados, todos, e, nomeadamente, o pai
da contra reforma agrária, o oráculo de hoje: António Barreto, que fez uma tese
de doutoramento sobre a reforma agrária, naturalmente, deve ter referido que a
sua reforma Agrária foi feita a ferro e fogo, com mortes: Caravela e Casquinha
e com o resultado do completo e total abandono das terras, como vi hoje, no Lavre,
ou com grandes dificuldades de financiamento e de venda dos produtos para quem
queira cultivar e dar emprego,com salários não subhumanos.
Nestes termos, segundo outras vestes,
sobrevive o fascismo da fome, do abandono, todavia, não matarão jamais a
memória e a força desta revolução no Alentejo. Fiz parte desta revolução,
quiseram-me matar e a essa gesta, acusaram-me e prenderam-me por duas vezes,
mas convosco e por vós ESTAMOS /Estou DE PÉ.
Amo-vos e sirvo-os, como elemento daquele
MFA da aliança Povo-MFA, simplesmente.
Recordando, para nunca esquecer: lutar para vencer!
Lá vai o video: a lei da terra.
abraços
andrade da silva
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