quarta-feira, 28 de maio de 2014

UM OLHAR SOBRE AS EUROPEIAS À LUZ DO ESTIGMA DO 28 MAIO 1926

                                                        "O TUGA"


A direita perdeu e, bem, mas tudo o resto está por fazer, e não mudo em nada a minha perspectiva, pelo contrário,  fortaleço-a.

A solução estará, num Futuro mais próximo ou mais distante, na Revolução Social, Politica e da Moralidade que instale a democracia participativa, com a alteração do actual quadro eleitoral e do sistema partidário; instale o estado de direito para defesa da dignidade humana, e o desenvolvimento sustentável em termos económicos, culturais, sociais e ecológicos. E, agora, talvez mais, porque na Europa pode haver duas hipóteses: ou esta revolução, ou a neofascista,logo....

Nestas eleições a grande e estrondosa derrotada foi a Europa  social, politica e civilizada que é preciso reconstruir contra os fascismos emergentes. Se o próximo presidente da França for  um neo-fascista, onde, há mais de um milhão de portugueses a coisa pode ficar preta, para Portugal, na Europa do Sul e na Europa, e esta, é uma questão vital para a liberdade, e como diz o Presidente  Francês é um problema europeu.

Sobre o partido socialista e os partidos socialistas, considero-os cúmplices desta situação e conheço a sua actuação no terreno desde 1974, no Alentejo, onde, estivemos em campos diferentes, e conheço os acordos tenebrosos que fizeram a nível da PAC, facto que é trágico. Todavia é fundamental que o PS descubra e viva de e para a social-democracia, o que, nunca aconteceu, com grande convicção, e talvez ligeiramente, tenha aflorado com Guterres e Ferro Rodrigues, talvez...but...

Quanto a Marinho Pinto, obviamente, que como alguns de nós previmos, iria surgir neste sistema politico gangrenado,um sujeito politico que o quisesse regenerar. Tentamos com o VAH(Viver Abril Hoje)> Construir o Futuro, ficou no seu estado imaterial, e, agora,  emerge uma força que se baseia na frustração das pessoas e lança um homem emotivo, com coragem para fazer o que mais à frente se verá,e, por quanto tempo, mas baseia-se na interpretação da imperativa necessidade de  mudar isto, para evitar a estagnação, em que 50% de abstenção nas legislativas, retira legitimidade a toda esta gente eleita, que no caso das europeias representam menos de 20% dos eleitores portugueses. Portugueses que, neste momento, quanto às politicas europeias,  são governados por um desgoverno com uma representação nacional inferior a 10%.

 Concluindo, através das armas do voto esta gente ocupa o poder por força de um mero golpe de estado  burocrático -legal não representativo da vontade do povo. Com 66% de não votantes e 7% de votos brancos e nulos estas eleições são de nula legitimidade democrática, são nulas, esta gente exerce o poder sem NENHUMA LEGITIMIDADE DE REPRESENTAÇÃO DEMOCRÁTICA, são uns meros demo-ditadores

O aprofundamento desta análise, se fossemos  consequentes, levava-nos a um extremo sacrificial tal,  que só encontrava paralelo no desfiladeiro das Termópilas, com o rei Leónidas ( como tantas vezes já abordei com o meu amigo Nuno Melo, que não é do CDS) não havendo Leónidas, nem VAH, observemos o que se segue, e, naturalmente, que no seguimento disto, como disse Lobo Xavier, com  uma nova estratégia já  traçada( emprego/investimento)  e com o apoio do BCE, a Direita, com novo líder, pode ganhar as próximas legislativas, sendo importante a muleta do PS,ou, vice-versa. 

 Obviamente, que não é possível fazer nenhum cenário sobre o desenvolvimento do partido da terra, que  pode vir a ser bastante, um todo do tudo,  ou nada...


Da minha parte vejo a situação do mesmo ponto ,donde a vejo, desde há muito, e com confirmação sucessiva, ou seja, mesmo que a direita  seja derrotada, como foi no dia 25 de Maio de 2014, sobra- nos muito de Alcácer-Quibir e pouco resta de Revolução,ou de 25 de Abril, como escrevi num texto publicado naquela data, e que poderia merecer alguma reflexão neste dia 28 de Maio de 2014... but....


andrade da silva

PS:
LIÇÃO DA BATALHA DAS TERMÓPILAS :
Fica a lição do qual não vence uma batalha somente aquele que consegue dezimar o exército inimigo, mas sim aquele que é capaz de cumprir seus objetivos. Os Espartanos, ao deterem durante dias, os persas nas Termópilas, permitiram a salvação de Atenas e, conseqüentemente, da nascente Civilização Ocidental

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