Queridas amigas e amigos
O 25 de Abril, nas suas consequências e na doutrina, concebida no Exército, no Gabinete do General Fabião e nas Assembleias do MFA, e que teve expressão em governos do general Vasco Gonçalves, naturalmente, no caso dele com outras contribuições, foi TRAÍDO em 25 Novembro 75, e o que está a acontecer hoje, para mim era o esperado, desde há muito, conforme inscrevi no meu diário de prisão, em que relato conversas com o general Fabião, general Vasco Gonçalves (com este falei pela última vez pouco antes da sua morte, quando o vi no hospital militar depois de um acidente em casa) e outros camaradas.
Para mim, os fascismos são as politicas de empobrecimento e escravização dos povos, no nosso caso, o português, e, isto, é o que vejo todos os dias em meu redor e perto de mim,e , também, dentro da minha casa, embora, não com a dimensão trágica de outras pessoas, mas também tenho de apoiar familiares, outras pessoas e, ainda, não tenho casa, só a acabo de pagar aos 75 anos, logo, sinto estas ameaças, para além de que, cada vez mais, vejo falências, jogos porcos, totalitarismos e um condicionamento psicológico moderno total ,através da informação e da cibernética, condicionamento terrível e totalitário, e poucos notam isto, ou usarão os mesmos métodos?
A ninguém poderei iludir, porque sempre estive onde as cornadas doem e fazem moça, nunca conheci nem secretárias, nem costas quentes, nem tachos, só conheci pegas de caras, a dos soldados, como os outros soldados, entre nós, conhecidos, como operacionais,e, como a realidade que hoje vivemos, desde há muito a percepcionei, sinto acrescida preocupação, mas uma coisa sei: é preciso lutar quer nas formas tradicionais, com maior pendor de resistência e conforme os saberes dos livros; quer em outras que não podem ter um carácter disperso e ocasional.
Sei que é preciso manter o moral e o espírito de luta: lutar e combater para vencer, porque é certo, é o que deve ser feito e sempre na hora certa, mas sou um soldado, e de facto a minha linguagem e sentir é de Soldado e de um soldado de Abril de que me orgulho e honro, logo mais não sei dizer:
LUTEMOS pela independência Nacional e pela nossa dignidade de portugueses.
É tudo o que sei.
Abraço
andrade da silva
O 25 de Abril, nas suas consequências e na doutrina, concebida no Exército, no Gabinete do General Fabião e nas Assembleias do MFA, e que teve expressão em governos do general Vasco Gonçalves, naturalmente, no caso dele com outras contribuições, foi TRAÍDO em 25 Novembro 75, e o que está a acontecer hoje, para mim era o esperado, desde há muito, conforme inscrevi no meu diário de prisão, em que relato conversas com o general Fabião, general Vasco Gonçalves (com este falei pela última vez pouco antes da sua morte, quando o vi no hospital militar depois de um acidente em casa) e outros camaradas.
Para mim, os fascismos são as politicas de empobrecimento e escravização dos povos, no nosso caso, o português, e, isto, é o que vejo todos os dias em meu redor e perto de mim,e , também, dentro da minha casa, embora, não com a dimensão trágica de outras pessoas, mas também tenho de apoiar familiares, outras pessoas e, ainda, não tenho casa, só a acabo de pagar aos 75 anos, logo, sinto estas ameaças, para além de que, cada vez mais, vejo falências, jogos porcos, totalitarismos e um condicionamento psicológico moderno total ,através da informação e da cibernética, condicionamento terrível e totalitário, e poucos notam isto, ou usarão os mesmos métodos?
A ninguém poderei iludir, porque sempre estive onde as cornadas doem e fazem moça, nunca conheci nem secretárias, nem costas quentes, nem tachos, só conheci pegas de caras, a dos soldados, como os outros soldados, entre nós, conhecidos, como operacionais,e, como a realidade que hoje vivemos, desde há muito a percepcionei, sinto acrescida preocupação, mas uma coisa sei: é preciso lutar quer nas formas tradicionais, com maior pendor de resistência e conforme os saberes dos livros; quer em outras que não podem ter um carácter disperso e ocasional.
Sei que é preciso manter o moral e o espírito de luta: lutar e combater para vencer, porque é certo, é o que deve ser feito e sempre na hora certa, mas sou um soldado, e de facto a minha linguagem e sentir é de Soldado e de um soldado de Abril de que me orgulho e honro, logo mais não sei dizer:
LUTEMOS pela independência Nacional e pela nossa dignidade de portugueses.
É tudo o que sei.
Abraço
andrade da silva
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