terça-feira, 1 de outubro de 2013

EIA POIS AS BATALHAS FINAIS DESTA GUERRA.





   Nota: como seria útil não passarem ao lado,mas... vão passar. Não fico só eu a perder. Pensem nisto...


A partir de hoje iniciaram- se as batalhas decisivas desta guerra: Europa sim- saída do euro;troika até ao fim, troika já para a rua. E se os campos estão    muito claros, as consequências não.

O Governo perdeu, os seus testas de ferro perderam, são incompetentes e vão perder a cabeça.  O PSD teve uma derrota vergonhosa, o PS ganhou, mas o PCP é que se considera o vencedor: tem ideias claras e os combatentes, o que vem pôr a nu a mentira da aceitação  das barbaridades da troika, como o bom caminho.

O PSD perdeu, a troika vai pedir contas e, quiçá, vingar-se dos portugueses, naturalmente vai encostar-nos mais à Grécia, a táctica de Kissinger em 1975, a ameaça comunista cresce. E dentro disto que fará o PS?

Cada vez  mais inseguro, o PS, chama já o 1º Ministro   que os banqueiros querem - o sr. Costa, ou, então, o PS  vai dar de chofres pela pressão do PCP e do PSD na indecisão  tremenda dos  acordos parciais com o PSD,  balões de oxigénio ao    governo, o que, será aproveitado pelo PCP para conotá-lo com a direita e o remeter para esse seu espaço, quase natural, e se não se diminuir,  assim, a vingança da troika, seremos uma quase-Grécia.

Paralelamente assiste-se ao movimento alternativa democrática para dar    uma cor       mais    plural à alternância PS, levando um pouco   mais de retórica     e filosofia aos  discursos  herméticos  de José Seguro, com a sua projecção na presidência da República,  através do Prof Nóvoa, servindo também as novas alternativas como uma plataforma de namoro ao PCP.

É uma estratégia inteligente  bem delineada no papel, mas irrealizável,  porque não pode contar com o PCP. O seu projecto é outro, é divergente em relação ao do PS em sentido estrito,  mas também lato. O Projecto do PCP, no fundo é sair do euro, o do PS e das alternativas é melhorar  a arquitectura financeira  da zona euro, sem o que não há estado social para ninguém, mas sim uma sociedade dicotómica com apoio social para os matematicamente excluídos,   realidade que afasta o PCP, por completo.

Nestas circunstâncias com uma Sra-Merkel empedernida e inflexível  virão mais CASTIGOS, com um PSD de cabeça perdida, logo pronto à prática de grandes barbaridades; um PR que é parte do problema,  um PS com  o seu 1º Ministro e líder empatado na Câmara de Lisboa  e um PCP e a intersindical que consideram que o seu programa politico foi votado, e que este governo tem de cair e a troika partir, e disso vai dar viva expressão na rua, restará, por certo, que a troika, se ajudada por este governo,  puna mais Portugal,  aproximando a situação portuguesa da grega,   promovendo  a fome para vergar a resistência, como fizeram na Grécia, por agora, com êxito.

Fora deste sinistro quadro poderia surgir novos interpretes nacionais, para uma solução Nacional de conquista da Liberdade e da Independência nacional, o que  significaria sofrimento, miséria imensa, viver com o que produzimos e podemos produzir, todavia com um fim à vista e um  Objectivo a conquistar -  a Independência nacional, mas este projecto Nacional exige uma nova liderança que visualize o Futuro,e  como esta liderança não existe, os desfechos mais prováveis é um intensificação das lutas do PCP e  da inter   que cada vez mais obrigarão o PS a chamar o seu líder emergente, para o palco da luta nacional

Mas se assim não acontecer,  e não houver um projecto nacional, o sistema politico deixa de  funcionar    de um modo racional, e, então, tudo é possível:  caos, ditadura, miséria , revolta, submissão.

Seria importante um projecto Nacional Alternativo, mas a pobreza franciscana das candidaturas independentes não permitem perspectivar alguma janela, pese embora, a diferença  da, do Porto: um homem de uma geração mais nova, por ora, um mero tecnocrata,  mas que pode ser tocado  pelo raio da chama da Pátria e despertar para  voos pátrios,    que não podem ter   as suas âncoras na tecnocracia , mas sem nunca   a esquecer, tem de mergulhar sobretudo na história,  no povo, na defesa  da dignidade humana, etc, e, para isto é preciso uma Alma e um coração que as folhas de excel não contêm.

Neste cenário  o mais provável será irmos de pântano  em pântano, até à insuportabilidade absoluta, em que morrer ou    viver já pouco conta, surgindo a luta violenta como a     porta aberta para uma qualquer liberdade: vida ou morte.  

Será isto que os portugueses desejam?

andrade da silva


PS: reflicto sobre a história,  não sou um fazedor da história, sou um mero pregão, não pago por  ninguém,  então, porque alguns/muitos tanto me maltratam  e riscam-me, como se tivesse algum vírus,  e, daí, a quarentena em que me colocam. Mas se não quero nada para mim,  porque o fazem, para punir o meu suposto narcisismo, porquê?


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