segunda-feira, 9 de setembro de 2013

MUNDO

                                                       O meu patusco é, já, somente energia no Cosmos

nota: oh deuses não faço poemas, grito deste modo, e, neste caso, pelos que jazem, e já gritar não podem, e também só gritaram, quando levaram com o cutelo final. Eram, são escravos submissos, aterrorizados. São tantos os caciques, os déspotas, os satãs, os picadores...


    MUNDO


Muitas vezes, vezes demais,
és noite escura de breu,
céu com nuvens de chumbo,
toda rasgado com coriscos.
Mau presságio, de luto vestido:
milhões e milhões de seres -
crianças, mulheres, homens e idosos
perdidos, condenados, espezinhados.
 da Ásia. à Europa,
via próximo oriente,
 morrem de morte matada,
insepultos.
Mas há oceanos limpos,
poucos;
marés todos os dias;
gatos  tranquilos,
embora com o diabo no encalço
da felinidade das suas vidas;
flores belas, muitas;
Lua, Sol -Luz!
Mas de mais luz,
mais luz,
precisa o Mundo,
precisamos nós.
E, talvez:
uma, mais uma,
e ainda outras
candeias de azeite,
na sua soma,
multiplicação,
possam iluminar o mundo,
com o mais incandescente
e resplandecente óleo -
o Amor:
dar Amor,
receber Amor.
E o mundo será
a ilha universal do Amor,
dos amores.
finalmente,
 raiará a luminosidade sobre:
o luto.
a miséria,
a fome,
a guerra,
 a morte.
Será dia -
dia de primavera!?...

andrade da silva

7 de Setembro

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