terça-feira, 18 de dezembro de 2012

PORTUGAL ACABOU?



A terra Portuguesa, o solo Pátrio, entre o Minho e o Algarve, com a Madeira e os Açores, nunca acabarão, mas 6.666.666 portugueses correm muitos riscos, e é urgente evitar o pior.

Estamos mesmo à beira de uma grande catástrofe ( não há aqui nenhuma profecia tipo Bandarra, basta olhar com os olhos levantados do chão, sobre o pó e não sob o pó ) tanto maior,  porque este governo já quebrou a vontade lusitana - até por  mau agoiro  matam os cavalos lusitanos, puro sangue.

Os portugueses estão a ser esmagados:

- Desemprego;

- Empobrecimento forçado dos portugueses, com sadismo contra os pensionistas e classes médias, e desumanidade contra os pobres, tornando-os miseráveis;

- Perda da Dignidade pessoal com muitos a sentirem  vergonha de si mesmos;

- Medo rendição e submissão, para sobreviverem com caritas, Cruz Vermelha,  Banco da Fome, tudo supervisionado por  gente, como o Cardeal Policarpo e a dona do Banco, que   lembram outros, de outros tempos;
- Entrega de Portugal aos estrangeiros através das privatizações e submissão ao seu jugo económico-financeiro da Alemanha e da União Europeia.

- Lideres e militantes corrompidos venal ou  moralmente ( a corrupção moral é tão ou mais grave que a do dinheiro) na defesa de ideias  sectárias e parcelares, que esquecem pelos menos 8 milhões de portugueses, dos restantes:  500 mil são militantes, e o outro milhão são donos, eunucos e mercenários etc.

Bravos, mesmo heróicos são  os que  estão despertos para uma realidade maior e mais profunda  que é a nossa tragédia  total, multidimensional,  que vai desde a agricultura à indústria, passando pelos bancos, a  saúde, a defesa, as privatizações,  a  educação, etc.,

 NÂO TEMOS, NUNCA TIVEMOS  UM PROJECTO NACIONAL: Salazar amarrou-nos à esquizofrenia ditatorial,  do projecto dele e de outros,  a  do Império e da pobreza franciscana; Abril foi um sonho, logo desfeito; com Eanes foi o projecto de meter Portugal numa dada Ordem; com Mário  Soares foi o pré-projecto da convergência com a Europa, a convergência ficou pelo caminho, morreu; com  Cavaco da Silva o da infra-estruturação do país que deu no que deu, e depois nunca mais houve nenhuma ideia para Portugal.

 Temos zizagueado ao sabor de projectos meramente conjunturais e parcelares do PS e PSD  ao serviço de interesses privados  nacionais e estrangeiros e de clientelas,  e, perante isto,  os demais partidos parlamentares interessaram-se em vitórias pequenas para Portugal, mas grandes para eles de manterem os seus territórios eleitorais e do comandamento de várias instituições que também no interesse de todos têm travado a cavalgada neo-liberal com carácter protofascista  que está a acontecer, de que o PS nem dá conta, como e porquê?

 Em Portugal neste momento tudo precisa de um grande concerto SÓ  “O TEJO é sempre Tejo”.

Infelizmente  critica-se muito,  mas  considera-se  que a solução  está mesmo ali ao lado, o que, pode ter alguma razão de ser , para continuar tudo na mesma, e, sobretudo, na mesma direcção de tragédia, com pequenas alterações no rumo.

Todavia, a mudança para não ser ditatorial e, provavelmente, proto-fascista exige  um grande envolvimento dos Portugueses e um PROJECTO NACIONAL em que uma maioria dos portugueses se reveja.

Tivessem os partidos, TODOS, tido uma estratégia adequada nas eleições presidenciais, e poderíamos ter  na Presidência da República quem agarrasse na  CONSTITUIÇÃO, e fizesse dela o PROJECTO NACIONAL, só que TODAS  as instituições  do sistema:  Governo, PR, partidos e sindicatos a violam, ou não cumprem, ou defendem com o empenho ético indeclinável.

E aqui somos e estamos, até quando?.....

andrade da silva

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