quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A GRAVE SITUAÇÃO PORTUGUESA SOB A DITADURA EXCEL DE PPC.

                                     (foto revista Visão)


Anda muita gente com substantivos e verbos muito escurecidos, quando este governo dentro do regime democrático, como José Gil  (revista visão de  15 Novembro 2012   )   diz, já  fez o pronunciamento de uma ditadura de folha de excel, isto é,  sem ouvir ninguém, sem ver nada, envolvido na maior insensibilidade social e humana avança para mudar o estado português, com completo desrespeito pela Constituição e  sem nenhum  novo conceito estratégico nacional, embora,  também viole o em vigor, como tenho referido, embora ninguém oiça, como convém.

Na actual situação   tudo se resume  a uma vontade única do momento, sem nenhuma projecção para o futuro, ou base no passado, puro experimentalismo do governo português e do FMI.

 Tudo nasce de uma vontade de um governo sombra : António Borges, Victor Gaspar, sra. Merkel, e, assim, se destrói o estado português, e os portugueses, em que 6.666.666 de nós vão ficar muito mais pobres, e alguns destes serão reduzidos a escravos e miseráveis.

E é também pela miséria que este governo está a criar que se abre mais um caminho para uma saída ditatorial, isto é, com tantos pobres com fome, sem água, luz, e casa inclinar-se-ão para qualquer grupo radical que dê pão, água  e luz,  como  já poderá estar a acontecer na Grécia, e já aconteceu com Hitler e com o HAMAS, porém, se nesta tragédia as solidariedades  forem outras, sem se cair no assistencialismo,  poderá  haver saída diversa.

Todavia, a miséria programada que está a ser executada por este governo,  tem de ser contrariada com muita firmeza e premente urgência por outra governação decente, competente que promova o emprego, a coesão social e a formação dos portugueses.

É necessária uma governação que seja honesta, tenha rigor e moralidade nos comportamentos, e promova a educação, a saúde. Sem o desenvolvimento destes dois vectores essenciais e emprego não há desenvolvimento humano, e a liberdade e da dignidade humana,  são postas em causa, e, consequentemente, sem liberdade e defesa da dignidade humana  não há DEMOCRACIA, só pode haver DITADURA.

De tudo isto resulta que para além do Partido Socialista estar perdido nas suas contradições e negações, nomeadamente em ser alternativa, e julgar os erros que cometeu,  quanto  à perversão do pensamento politico e na corrupção; há uma oposição de rua, completamente ignorada que é absolutamente necessária, mas que tem servido mais para alguns outros encherem o seu ego, ou alter-ego, e fiquem contentes como os únicos líderes de oposição a esta ditadura, e  muito menos nas consequências para os portugueses desempregados, que têm fome, não têm luz, nem água e muitos outros que estão a ser atirados para a rua.

 Em função destas realidades  todos os 6.666.666 de portugueses, de um modo organizado, eficaz e heróico devem agir; ou a DITADURA DA FOLHA DE EXCEL de ANTÓNIO BORGES E VICTOR GASPAR, ao serviço de uns capitalistas escondidos, nos decepará, e daqui a 5 ou 10 anos estaremos ao nível de um Marrocos com um salário médio miserável, uma maioria da população indigente e doente, mas sem velhos, estes, com maior sofrimento morrerão mais cedo, por drástica diminuição da esperança de vida.

O tempo é de escolhermos o regime em queremos de viver:   combater ou  aceitar esta contrarrevolução liberal  Europeia que quer retirar do  mapa  social a Francesa do século XIX e o seu ideário  de justiça e solidariedade social.
 Mas se optarmos pela luta  para vencer a contrarrevolução liberal, então, não pode haver ilusões, quanto aos seus custos. A contrarrevolução tem do seu lado a Comissão Europeia, o dinheiro, as armas/ a repressão, os tribunais, a comunicação social, a propaganda, a ignorância, e, entre nós, a Igreja católica.

Eventualmente, como alguns referem, mas muito pouco provável, neste quadro,  não pode ser  esquecido  o paradoxal síndrome de Estocolmo, ou seja, em Janeiro alguns milhares de portugueses, contra as expectativas negativas,  pela distribuição dos subsídios pelos 12 meses poderão ter um acréscimo de vencimento, com  cujo efeito psicológico o governo pode jogar, fazendo fé em Merkel que diz que  50% da politica é psicologia. Neste domínio  o Governo é competente, e as oposições ignoram tudo o que seja conhecimento psicológico, porque se refugiam no discurso ideológico e nas condições de vida, que, neste caso e num quadro  de egoísmo e imediaticidade, podem ser favoráveis ao governo

Seria bom que cada um dos 6.666.666 dos portugueses marcados para serem vítimas pensassem no  seu Futuro, no dos outros 6.666.665 portugueses, e, nestes, estão os nossos filhos, familiares e amigos e todos os que ainda vão nascer neste quadro, e  do que fazer para nos libertarmos e termos um Governo independente e Português, que, como tal, negoceie com o estrangeiro a dívida, sobretudo ao nível dos juros que são injustos e especulativos, e, isto, não é dívida. Os juros são -nos impostos, por um comportamento agiota que a União Europeia, numa atitude de coesão e dignidade, deveria impedir.

Seria bom que as mulheres e homens  livres pensassem no que vai acontecendo,  e exigissem aos seus partidos um comportamento mais exigente, realista e ligado à realidade e aos portugueses.

Mas seria importante agir para:

1-demitir este governo;

2- Criar o projecto Politico Nacional com uma nova liderança politica que mobilize o país: para negociar com os credores e ter politicas justas, eficazes e rigorosas a nível  interno, fora como experimentalismo;

3- Inicio de uma Revolução Politica que em termos constitucionais  que compatibilize democracia parlamentar com a participativa e especializada, para que a  democracia tenha ao nível do povo soberano o mais eficaz grau de controlo, que neste momento não tem,  e está prisioneira de uma oligarquia financeira corrupta, agiota  e inumana.

Todavia…

andrade da silva


PS: Julgo que o grito do protesto deveria continuar a ouvir-se em Belém, através de uma liderança que possa congregar sob a mesma bandeira os 6.666.666 portugueses marcados para serem vítimas, mas se isto não for  possível que as vozes mais disponíveis se façam ouvir.

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