( Cantares da Resistência na Praça de Espanha em 13 OUT 2012)
" A BOMBA DE NEUTRÕES DO OGE MATARÁ O GOVERNO."
" A BOMBA DE NEUTRÕES DO OGE MATARÁ O GOVERNO."
Em dia que por todo o Portugal ressoam as canções da Resistência, revivi Abril. As mesmas canções, então, porque dizem
que Abril é o passado?
Quem tem estado nas ruas, e andou pelos caminhos de Abril vê a gente de sempre,
os mesmos gestos e as mesmas canções, mas onde está o divórcio de Abril, serei eu o fantasista, ou alguém está noutro planeta?
Todavia, nestes dias, o derrotado
é sempre o mesmo - O GOVERNO- O seu dia D da derrota já chegou, ou vai chegar em breve.
O POVO: plebeus e classe média, estão em pé de guerra na Rua, sob orientações
várias, o que, para o dia D+1, levanta a questão de quem será governo.
Na minha percepção, no actual
estado de pré-revolta e face às organizações no Terreno, as Forças Armadas terão
uma palavra a dizer para na tansicção garantirem ao Presidente da República as condições para o encontro
de uma solução democrática, para o dia D e nos que se seguem, e, se o Presidente
da República não quiser, ou não puder
ser parte da solução, então, a Instituição Nacional com a responsabilidade de
defender a Pátria deverá cumprir a sua
MISSÃO.
Mas seja como for, os militares, as Forças de Seguranças, as suas associações devem
de dar um inequívoco, público e massivo testemunho, em conjunto e em simultâneo,
que como cidadãos e profissionais estão a ser, todos, destruídos pela BOMBA DE NEUTRÕES DO OGE 2013, e OGE seguintes, sob o comando totalitário da Alemanha e submissão
total do governo português. Submissão
que leva a questionar o
porquê, exactamente por estar muito para além de se ter de honrar os compromissos, pagar
o que se deve, e viver-se, sem se deixar levar pelo canto da sereia bancária, num
sistema politico probo, honesto, competente, patriótico e humanizado.
Tudo diferente do 25 de Abril, nem tanto, não há guerra militar, mas há uma
verdadeira guerra financeira entre a Alemanha e o Sul da Europa que nos leva a uma
economia mais grave ou tão grave que a de muitos períodos da guerra, e, agora, como
no 25 de Abril, o povo, multidões e multidões, tomaram a rua, quem os vai tirar de lá, no 25
de Abril, foi com o 25 de Novembro 75, e, agora?
Aos que pensam que quando a chuva vier os ânimos acalmam, estão enganados,
porque a coisa: os impostos, o desemprego, o desnorte apertam, e, como se entende que o governo fica barata tonta com
as “manifes”, logo, estas até, segundo o principio da psicologia do reforço
positivo – o governou recuou – vão continuar até pelo menos à sua demissão,
depois logo se verá.
Seria avisado dar atenção ao
facto de que muitas das Forças endógenas destes movimentos
querem a
superação do actual modelo de governação, com modelos alternativos ANTAGÓNICOS,
basta andar nas ruas com olhos de ver, ouvidos de ouvir e sinapses
a trabalharem etc.
Logo, neste provável quadro, na
minha opinião, só uma INSTITUIÇÃO NACIONAL COM FORÇA ÉTICA poderá garantir a paz e a democracia, ou poderá haver tentativas
de umas forças liderantes do protesto eliminarem ou dominarem as outras pela
violência, revolta civil; ou no prosseguimento da consolidação do poder que crêem estar nas suas possibilidades conquistarem, imporem regimes autorotários. Esta situação é tanto mais complexa, quanto o Partido Socialista
está a perceber muito pouco ou nada do que se está a passar, e ainda vive com a
Troika, muito longe do país real.
Coisas… se isto nada se parece com Abril, não sei o que sejam semelhanças
com irmãos gémeos verdadeiros, mas os dias mais à frente dirão.
Mas o que mais importa é que o Futuro seja DEMOCRÁTICO, DIGNO,
DESENVOLVEMENTISTA.
andrade da silva
PS:
Não conheço força viva que não se
manifeste à excepção de uma que devia ser muito viva - os cidadãos
militares (incluindo os que serviram no regime de contrato) os ex-combatentes etc. todos os ligados à
Instituição Militar com direito a manifestarem-se.
1 comentário:
Magnifica euforia diante da expressão deste Povo que tanto amas
o meu abraço carregado de Abril
Marília
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