quarta-feira, 19 de setembro de 2012

REVOLUÇÃO POLÍTICA - II UM TSUMANI ENTREGUE A SI MESMO, PODE SÓ DESTRUIR.


"NOVO SISTEMA POLÍTICO SIM, COM UMA REVOLUÇÃO POLITICA, NÃO SANGRENTA – SEM LUTAS CIVIS VIOLENTAS.

PERANTE A TRAGÈDIA  QUE OS MELHORES DOS MELHORES DOS PORTUGUESES NÃO CONTINUEM AUTISTAS, CEGOS, SURDOS E EMPALAMADOS –se nada fizerem poderão…., se LUTAREM, AGORA,  podem sobreviver e  ajudarem a VIVERMOS TODOS NO NOSSO QUERIDO  e MUITO BELO PORTUGAL."



 Partilho a revolta,  que anda no ar, mas  a revolução politica necessária  precisa de um rumo, um grupo de liderança de gente pobra e não de mafiosos - antigos e modernos –   oportunistas e heróis de pacotilha,  que querem  começar a revolução à martelada, de qualquer modo, conforme a inspiração ou alucinação de momento.

Julgo que é preciso mudar de paradigma, desmantelar este estado imoral e mafioso, como está demonstrado, em que os grandes senhores dos bancos, os das empresas das Parcerias Publico Privadas (PPP), e os do governo são todos das famílias politicas do PS e PSD, antigos ministros, secretários de estado e deputados, e o mesmo se passa com as grandes instituições financeiras europeias, com  membros dos partidos conservadores e sociais-democratas.

Nenhuma revolução se pode fazer sem conhecer esta realidade, e ter um plano táctico para derrubar este sistema que se o povo quiser, pode ser mesmo, através de movimentos de massa massivos e persistentes, que se não mudarem  o sistema em profundidade, mudá-lo-ão à superfície, com ou sem uns mortos pelo caminho, contudo seria importante um plano estratégico com direcção política, económica, social e militar, o que, me parece que não faz  sempre parte das preocupações de alguns destes  jovens e não jovens manifestantes  nestes protestos  de aqui e agora, que como na idade Média  protestamos contra as injustiças que  nos afectam, reduzidos a os novos  servos da gleba.


Considero que a revolução pode usar todos o meios. Todavia não acredito que tsunamis sem orientação politica, ou melhor, com orientações politicas opostas e diversas que querem impor os seus projectos e,  de outro modo, não pode ser, porque se não, algumas destas pessoas  deixariam de se  sentirem, elas próprias, individual e colectivamente, como cidadãos vivos,  fora das suas ideologias, logo aqui, o conflito, caído o governo, só se pode resolver na rua  com uma luta civil sangrenta, de que são exemplos o Portugal de antanho, a Bósnia ou o Kosovo, nos nossos dias. 

Creio que numa conjuntura de desastre as Forças Armadas, para fazerem o que é certo têm de ter, no actual contexto português, um muito profundo discernimento.

  Como se viu na 1º manifestação dos indignados, logo Marcelo Rebelo de Sousa, Ângelo Correia e o próprio presidente da Republica aderiram à manifestação, e, novamente, este fenómeno aconteceu com a manifestação de 15 de Setembro, todos reclamaram o sucesso da manifestação para si: O bloco de esquerda repetindo-se neste tipo de colagem, e, aliás, em tudo, lá estava à cabeça de uma das  manifestações para alimentar, entre nós, a imagem do Syriza grego e a candidatura de Louçã à presidência da República; o CDS tirou partido para torpedear Passos Coelho, de acordo com a sua  velha estratégia de Richelieu;  Marcelo e João Jardim e muitos outros logo a integraram simbolicamente; e a Comunicação Social   defendeu a tese de que era um a manifestação da esquerda à direita.


Tal quadro pode tornar muito difícil às Forças Armadas traçar qualquer bissectriz, pelo que espero que sigam o lado do ângulo agudo, no interesse  das Forças Armadas e, sobretudo, do país, mas o interesse do país pode ser defendido, segundo pensamentos antagónicas à luz de diferentes conceitos de ética e deontologia e, para confirmar esta constatação bem basta ver a audiência que tem o ten-cor Brandão entre os militares, quando  pode ter influenciado decisivamente a eleição do actual presidente, com a cabala da deserção e traição de Manuel Alegre, como referi na página do facebook da AOFA, logo...



O dia seguinte, por esta caminho pode ser um desastre. Seria preciso que cidadãos civis e militares com capacidade se organizassem, para criar alguns caminhos com orientação a estas correntes de contestação, para que depois delas haja um novo dia no futuro e não num velho dia do passado.

Creio que medíocres lideres que temos estão a ver de um modo indiferente  tudo isto,  e, quando resolverem fazer o que é certo e deve ser feito, pode ser, será quase de certeza, tarde demais.


 Estamos novamente numa situação idêntica ao 25 Novembro 75, ou fazemos o que eles querem, ou supostamente nos  albanizam, e, agora, como então, temos outros andeiros, que  na altura foram Mário Soares e os nove.

O medo e a chantagem internacional e o interesse particular desta gente governante impedem  Portugal  de ser governado por um governo patriótico, o que, é insustentável, até,  porque estes políticos  do  governo e deputados já foram demitidos por milhares e milhares  de cidadãos, logo a partir daqui devem ser demitidos, e com um novo projeto político, aceite pelos portugueses, deveria iniciar-se um novo sistema politico,  a criar  por nós portugueses, mas com uma direcção política, cívica e militar dos melhores portugueses.

NOVO SISTEMA POLÍTICO SIM, COM UMA REVOLUÇÃO POLITICA NÂO SANGRENTA – SEM LUTAS CIVIS VIOLENTAS.

PERANTE A TRAGÈDIA  QUE OS MELHORES DOS MELHORES DOS PORTUGUESES NÃO CONTINUEM AUTISTAS; CEGOS, SURDOS E EMPALAMADOS –se nada fizerem poderão…., se LUTAREM, AGORA,  podem sobreviver e  ajudarem a VIVERMOS TODOS NO NOSSO QUERIDO  e MUITO BELO PORTUGAL.

Andrade da silva




2 comentários:

andrade da silva disse...

Quem faz o que pode,faz o que deve - Miguel Torga.

Marília Gonçalves disse...

abraço
Marilia