domingo, 16 de setembro de 2012

A CIDADANIA CUMPRIU-SE. CIDADANIA DE CIDADÃOS E NÃO MANIFESTAÇÕES DOS COMUNISTAS, SR. MINISTRO.





SALVE O POVO!

TODOS AO PAÇO, MATAM A DEMOCRACIA!

Se a algo  prover, todo o esforço valerá, embora,  eticamente valha  sempre o mesmo”

Milhares de cidadãos, sobretudo da, sociologicamente, chamada, classe média, esteve presente em Lisboa e noutros pontos do país, a reclamarem contra as brutais politicas deste governo.

   Vitor Bento, iminente economista, declara que o que há, apesar da inteligência das medidas, é uma comunicação  brutal, impreparada do Governo, contudo, o que, muitos entendem é que há, sim, uma brutal desconsideração, desrespeito, pelo  menos,  por 6.666.666 portugueses que sofrem as consequências destas sucessivas politicas erradas.

Pela insensibilidade, politica social e humana, e correspondente incompetência deste governo, nas politicas que são aplicadas, a título experimental, sob a batuta da Alemanha e FMI, os cidadãos, dizem  - NÃO!

 Muito cidadãos querem nova politica, novo governo, o que, torna imperativo a emergência do grupo de liderança, para conduzir o país, para o Futuro, e evitar o DESASTRE, com milhões de portugueses a caírem no precipício de um sofrimento incalculável. Nos momentos de grave desespero ou surge VITÒRIA, ou SALVADORES POLÍTICOS com pendor DITATORIAL.

Discordar com o poder é muito fácil, concordar com  construção de um novo poder diferente é bem mais difícil.

As manifestações imperativas, fortes e vigorosas da cidadania que se vão realizando não podem ser esquecidas, ou olhadas estupidamente como manipulações do PCP.

  Todavia,   a alterarão da  conjuntura, com um recuo do governo ou mesmo com a  sua demissão, pouco resolvem, porque certo, certo,  é que a crise deveria dar origem a uma nova estrutura de poder, através da REVOLUÇÃO POLÍTICA.

 Sem A REVOLUÇÃO POLÍTICA, com algum recuozinho do Governo, atenua-se a situação  conjuntural, mas quer com este governo, ou com   um  outro  que  resulte de uma triste alternância  entre o PSD e o Partido Socialista, tudo, mais tarde, ou mais cedo, mas mais cedo que tarde, volta a uma situação miserável idêntica à actual.

Sem se entender que é preciso ALTERAR ESTE SISTEMA DE GOVERNAÇÃO EM PORTUGAL e na Europa, continuaremos com um lento movimento, mas persistente, por parte dos poderosos na construção do ESTADO PRIVADO, um sucedâneo do estado Medieval, agora, moldado pelos tempos modernos ( sociedade de informação, inovação, drones e transacções financeiras altamente tóxicas).

Em Portugal  sem a destruição total da actual lei eleitoral que torna todo o país prisioneiro de 5 ou 6 secretários-gerais, de cerca de 500 mil militantes, que, de facto governam o país, desde as autarquias ao governo, nunca teremos uma Assembleia da República Digna e Democrática, pois que, os actuais deputados são considerados funcionários dos partidos, e têm de cumprir as ordens dos quase-ditadores ou dos órgãos ditatoriais  dos partidos contra a sua consciência, como o referiu um deputado do PSD, recordando ordens ditatoriais, da, então, presidente do partido, Ferreira Leite.

Para esta tarefa do Futuro, um Partido Socialista que fosse capaz de se reencontrar com uma genuína matriz social-democrática, consequente, poderia dar um grande impulso, contudo  o que o actual PS  fez, foi adiar, por algum tempo,  a queda do “seu” líder, o secretário-geral, que anunciou, com  pompa e circunstância, o voto contra o orçamento, e uma medida tonta:  é o termo mais apropriado, para libertar algum efeito mediático, como é  essa coisa estranha de um  imposto  sobre as parcerias, o   que, as empresas fariam aos utentes pagarem – um borrão, de uma natureza semelhante aos borrões de Passos Coelho, dito de um modo mais activo e simpático.

 O primeiro -ministro e o secretário geral do PSD na comunicação não verbal parecem que estão sempre a falarem no gozo, o que é, muito grave , por outro, Louçã, é de uma  crispação fradesca insuportável, e, portanto, deste ponto de vista ficamos falados, e José Seguro sai-se melhor.

Seja como for, com MUITAS MANIFESTAÇÕES E SEJA QUAL FOR O DESTINO DESTE GOVERNO, OU OUTROS,  o FUTURO, o DIA D+1,  EXIGEM  RESPOSTAS:

Qual a estrutura de poder que garanta que a sede o poder reside no povo, e que todos os deputados, o governo, o  Presidente da Republica e os tribunais ajam no respeito pela soberania do povo?

Que comportamento e politicas de:

Controlo orçamental, e Politica face à Europa - como fazer o reajustamento, sem juros tão elevados e insustentáveis, ou que consequências (todas, desde o nível alimentar  ao financeiro, quanto à saída do euro?

 Saúde?

Emprego?

 Defesa, segurança interna?

Educação?

Reindustrialização do país, agricultura, pescas, e ordenamento do território, para combater a desertificação e a tragédia dos incêndios florestais?

Investimento?

Politica fiscal?

Eleitoral , com nova lei, a actual é INÍQUA e Antidemocrática,  projecta sobre o país o funcionamento ditatorial dos partidos, é preciso tornar os deputados responsáveis perante os eleitores e por eles serem directamente  escolhidos;
Demográfica : natalidade, idosos etc.?

Ao partido Socialista é exigido que faça a sua revolução interna, para ser um protagonista na realização da Revolução Politica IMPERATIVA E PATRIÓTICA necessária, e se não poder, então, e sempre, mesmo que o PS se altere, do seio da cidadania deve nascer um amplo movimento   que  apresente uma  ALTERNTIVA de fundo estrutural e estruturadora da  sociedade do amanhã.

Compreendo as emoções e a adrenalina de quem tanto sofre, (a cujo grupo pertenço de um modo mais atenuado, mas já com algumas dificuldades, mas, bem mais,  o meu filho, familiares e muitos amigos que perderam empresas e empregos, e quem está doente, como também acontece na minha família) mas a falta do  plano para o Dia D+ 1, e seguintes pode ser fatal e o regresso ser aos infernos.

andrade da silva

PS: Pensem o que quiserem, mas depois de estar um dia a trabalhar a empacotar livros para Timor, participei na manifestação, e ao passar à frente do FMI vi graves insultos à Policia ( A PSP ao longo de todo o percurso estava com a posição mais amiga que pode estar, braços cruzados à frente do peito – é, sobretudo,  esta PSP que tenho visto e louvo ) pelo que me postei ali, como cidadão militar até ao fim da manifestação,  para eventualmente ajudar os manifestantes mais idosos e os ordeiros que não atiram  petardos à PSP, e foi extraordinário como, perante alguma tensão e perigo, as pessoas seguiram as orientações que dei  no meio delas, espontaneamente, por um impulso cidadão, para seguirem sempre em frente, o que faziam. Só abandonei este ponto vermelho ao passar  da cauda da manifestação, onde vinha uma camada jovem.

 Refiro este episódio para, uma vez mais,  exaltar o bom senso do povo português, e como logo compreendem a genuinidade  de  quem lhes fala.

Gostei de ver algumas amigas do facebook que passaram a reais; alguns meus camaradas  do MFA e do CPAE, exactamente neste ponto. Senti-me muito bem.

1 comentário:

Marília Gonçalves disse...

voltámos à psicose anti-comunista? no tempo do Salazar bastava dizer que a vida estava cara para ser suspeitado de comunista! é muito mau sinal se assim é! os Comunistas são seres humanos, que defendem uma ideia, mas a defesa dessa ideia, não os impede de cada um ter o seu carácter,uns seres mais sensíveis que outros, são seres humanos, insisto, não robôs!
Marília Gonçalves