SALVE O POVO!
TODOS AO PAÇO, MATAM A
DEMOCRACIA!
“Se a algo prover, todo o esforço valerá, embora, eticamente valha sempre o mesmo”
Milhares de cidadãos,
sobretudo da, sociologicamente, chamada, classe média, esteve presente em
Lisboa e noutros pontos do país, a reclamarem contra as brutais politicas deste
governo.
Vitor
Bento, iminente economista, declara que o que há, apesar da inteligência das
medidas, é uma comunicação brutal,
impreparada do Governo, contudo, o que, muitos entendem é que há, sim, uma
brutal desconsideração, desrespeito, pelo
menos, por 6.666.666 portugueses
que sofrem as consequências destas sucessivas politicas erradas.
Pela insensibilidade, politica
social e humana, e correspondente incompetência deste governo, nas politicas
que são aplicadas, a título experimental, sob a batuta da Alemanha e FMI, os
cidadãos, dizem - NÃO!
Muito cidadãos querem nova politica, novo
governo, o que, torna imperativo a emergência do grupo de liderança, para
conduzir o país, para o Futuro, e evitar o DESASTRE, com milhões de portugueses
a caírem no precipício de um sofrimento incalculável. Nos momentos de grave
desespero ou surge VITÒRIA, ou SALVADORES POLÍTICOS com pendor DITATORIAL.
Discordar com o poder é
muito fácil, concordar com construção de
um novo poder diferente é bem mais difícil.
As manifestações
imperativas, fortes e vigorosas da cidadania que se vão realizando não podem
ser esquecidas, ou olhadas estupidamente como manipulações do PCP.
Todavia, a
alterarão da conjuntura, com um recuo do
governo ou mesmo com a sua demissão,
pouco resolvem, porque certo, certo, é
que a crise deveria dar origem a uma nova estrutura de poder, através da REVOLUÇÃO
POLÍTICA.
Sem A REVOLUÇÃO POLÍTICA, com algum recuozinho
do Governo, atenua-se a situação
conjuntural, mas quer com este governo, ou com um outro
que resulte de uma triste alternância
entre o PSD e o Partido Socialista, tudo,
mais tarde, ou mais cedo, mas mais cedo que tarde, volta a uma situação
miserável idêntica à actual.
Sem se entender que é
preciso ALTERAR ESTE SISTEMA DE GOVERNAÇÃO EM PORTUGAL e na Europa,
continuaremos com um lento movimento, mas persistente, por parte dos poderosos
na construção do ESTADO PRIVADO, um sucedâneo do estado Medieval, agora,
moldado pelos tempos modernos ( sociedade de informação, inovação, drones e
transacções financeiras altamente tóxicas).
Em Portugal sem a destruição total da actual lei eleitoral
que torna todo o país prisioneiro de 5 ou 6 secretários-gerais, de cerca de 500
mil militantes, que, de facto governam o país, desde as autarquias ao governo,
nunca teremos uma Assembleia da República Digna e Democrática, pois que, os actuais
deputados são considerados funcionários dos partidos, e têm de cumprir as
ordens dos quase-ditadores ou dos órgãos ditatoriais dos partidos contra a sua consciência, como o
referiu um deputado do PSD, recordando ordens ditatoriais, da, então,
presidente do partido, Ferreira Leite.
Para esta tarefa do
Futuro, um Partido Socialista que fosse capaz de se reencontrar com uma genuína
matriz social-democrática, consequente, poderia dar um grande impulso, contudo o que o actual PS fez, foi adiar, por algum tempo, a queda do “seu” líder, o secretário-geral, que
anunciou, com pompa e circunstância, o
voto contra o orçamento, e uma medida tonta:
é o termo mais apropriado, para libertar algum efeito mediático, como
é essa coisa estranha de um imposto
sobre as parcerias, o que, as empresas fariam aos utentes pagarem –
um borrão, de uma natureza semelhante aos borrões de Passos Coelho, dito de um
modo mais activo e simpático.
O primeiro -ministro e o secretário geral do PSD
na comunicação não verbal parecem que estão sempre a falarem no gozo, o que é, muito
grave , por outro, Louçã, é de uma crispação fradesca insuportável, e, portanto,
deste ponto de vista ficamos falados, e José Seguro sai-se melhor.
Seja como for, com
MUITAS MANIFESTAÇÕES E SEJA QUAL FOR O DESTINO DESTE GOVERNO, OU OUTROS, o FUTURO, o DIA D+1, EXIGEM RESPOSTAS:
Qual a estrutura de
poder que garanta que a sede o poder reside no povo, e que todos os deputados, o
governo, o Presidente da Republica e os tribunais
ajam no respeito pela soberania do povo?
Que comportamento e
politicas de:
Controlo orçamental, e
Politica face à Europa - como fazer o reajustamento, sem juros tão elevados e
insustentáveis, ou que consequências (todas, desde o nível alimentar ao financeiro, quanto à saída do euro?
Saúde?
Emprego?
Defesa, segurança interna?
Educação?
Reindustrialização do
país, agricultura, pescas, e ordenamento do território, para combater a
desertificação e a tragédia dos incêndios florestais?
Investimento?
Politica fiscal?
Eleitoral , com nova
lei, a actual é INÍQUA e Antidemocrática,
projecta sobre o país o funcionamento ditatorial dos partidos, é preciso
tornar os deputados responsáveis perante os eleitores e por eles serem directamente
escolhidos;
Demográfica :
natalidade, idosos etc.?
Ao partido Socialista é
exigido que faça a sua revolução interna, para ser um protagonista na
realização da Revolução Politica IMPERATIVA E PATRIÓTICA necessária, e se não
poder, então, e sempre, mesmo que o PS se altere, do seio da cidadania deve
nascer um amplo movimento que apresente uma
ALTERNTIVA de fundo estrutural e estruturadora da sociedade do amanhã.
Compreendo as emoções e
a adrenalina de quem tanto sofre, (a cujo grupo pertenço de um modo mais
atenuado, mas já com algumas dificuldades, mas, bem mais, o meu filho, familiares e muitos amigos que
perderam empresas e empregos, e quem está doente, como também acontece na minha
família) mas a falta do plano para o Dia
D+ 1, e seguintes pode ser fatal e o regresso ser aos infernos.
andrade da silva
PS: Pensem o que quiserem,
mas depois de estar um dia a trabalhar a empacotar livros para Timor, participei
na manifestação, e ao passar à frente do FMI vi graves insultos à Policia ( A PSP
ao longo de todo o percurso estava com a posição mais amiga que pode estar,
braços cruzados à frente do peito – é, sobretudo, esta PSP que tenho visto e louvo ) pelo que me
postei ali, como cidadão militar até ao fim da manifestação, para eventualmente ajudar os manifestantes mais
idosos e os ordeiros que não atiram petardos
à PSP, e foi extraordinário como, perante alguma tensão e perigo, as pessoas
seguiram as orientações que dei no meio
delas, espontaneamente, por um impulso cidadão, para seguirem sempre em frente,
o que faziam. Só abandonei este ponto vermelho ao passar da cauda da manifestação, onde vinha uma camada
jovem.
Refiro este episódio para, uma vez mais, exaltar o bom senso do povo português, e como
logo compreendem a genuinidade de quem lhes fala.
Gostei de ver algumas
amigas do facebook que passaram a reais; alguns meus camaradas do MFA e do CPAE, exactamente neste ponto. Senti-me
muito bem.
1 comentário:
voltámos à psicose anti-comunista? no tempo do Salazar bastava dizer que a vida estava cara para ser suspeitado de comunista! é muito mau sinal se assim é! os Comunistas são seres humanos, que defendem uma ideia, mas a defesa dessa ideia, não os impede de cada um ter o seu carácter,uns seres mais sensíveis que outros, são seres humanos, insisto, não robôs!
Marília Gonçalves
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