quarta-feira, 15 de agosto de 2012

PAÍS COM MORAL EM BAIXO E DISCURSOS DE DÓ EM SUBMENOR



Portugal está doente atacado por  um vírus mortal que se chama "malabarice". Tudo isto é triste,  cínico e hipócrita. Tudo isto é uma antecâmara de morte. Se o POVO genuíno não tomar conta de Portugal, teremos um dado funeral, e seremos enterrados em campa fria ou cremados algures.

O discurso do líder do PSD que quis falar como 1º Ministro para Portugal, juntou ao que já sabíamos  - nada, mas deixou uma grande promessa: em 2013 vamos pagar mais impostos, mas como, se em 2011 já pagamos muito, e, agora, que recebi o documento do IRS, paguei numa nova alínea, a 26, uma sobretaxa de resultado de 457 €?  Mas que  diabo de resultado, se recebi menos que em 2010? Mas ninguém pagou esta sobretaxa, herança desse grande 1º Ministro José  Sócrates, se pagaram porque se calam? Da minha parte vou amanhã interrogar os serviços e lavrar o meu veemente protesto,por este descarado e vergonhoso imposto.

Todavia perante esta medida, pergunto mas serei rico, se fui de férias  à minha terra - a Madeira - com a compra do bilhete de avião com cartão de crédito? Sei que dadas pseudo Marias da Fonte, como a valente A.G., acham que devia calar-me e os demais em idênticas circunstâncias, mas porquê?   Diz essa espécie de hipócritas, porque há miseráveis em Portugal, e não devia de haver, mas, e, agora, os médicos do SNS, os coronéis das Forças Armadas, os professores e toda a classe média tem de ser reduzida a miseráveis? Mas tal caminho  é o que defendem todos os ditadores. Não devem existir miseráveis, mas a destruição da classe média, matará todos, e só salvará o capital financeiro ou outra qualquer espécie de ditadores, 

O discurso do Líder da governação de Portugal nem animou os adeptos pré-mortos desta governação que pretende perpetuar-se no governo por mais três anos e depois mais quatro,  diz o Sr.1º Ministro para acabar com o regabofe de dar dinheiro aos ricos e fazer promessas falsas aos pobres, mas o que faz de diferente este governo? Também falou na cultura do mérito e no fim do real e efectivo compadrio partidário, mas onde e quando aplicou este governo tal regra de moralidade?

Também falou  o Sr. 1º Ministro de Avaliações a Fundações e Hospitais. Avaliar é muito importante, mas para avaliar é preciso definirem-se claramente as funções criticas que cada uma dessas instituições deve desempenhar, e depois definir os critérios  científicos  e críticos que possam  avaliar a competência desse desempenho. Por exemplo se num dado hospital, como no de Santa Maria, não se avaliar o tempo de espera nas consultas, por vezes de um ano e as condições de internamento pode dar-se uma classificação de 5 estrelas, mas isto só pode ser FALSO. Todavia, se neste mesmo hospital se avaliar, ao nível do desempenho clínico,isto é, como o utente é atendido - médico, exames complementares de diagnostico etc -  no Serviço de urgência, talvez as 5 estrelas, já sejam merecidas.

Em conclusão o discurso do sr. !º Ministro tem  uma temperatura de 0 graus num ambiente de temperatura negativa, mórbida e de cemitério.

Mas se o discurso do 1º Ministro é de morte para mortos, os demais de críticos políticos, comentadores são de uma pobreza, uma falta de coragem, de um qualquer rasgo que são o retrato da tristeza a que chegamos.

 O único discurso com vigor  em ruptura vem de João Jardim que fala da necessidade da REVOLUÇÃO CONTRA O CAPITALISMO SELVAGEM.

 Absolutamente certo, necessário e urgente, mas não para instalar uma ditadura SELVAGEM contra o pensamento, a liberdade, a competência,o comportamento honesto. Nunca para fazer o que de um modo global João Jardim faz na Madeira, pese algumas áreas de excelência da sua governação, como é, na minha opinião,  o esforço ao nível da habitação social, com uma intervenção duas vezes superior à média Nacional por cem mil habitantes, que é de pouco mais de mil em Lisboa e Porto, e  de cerca de dois mil na Madeira.

É absolutamente urgente mudar de paradigma politico, social e cultural em Portugal e na Europa, mas não sob a batuta de nenhuma ditadura, mas pelas mãos dos cidadãos que devem organizarem-se em torno de três eixos fundamentais: DEMOCRACIA COM DEMOCRACIA, ou seja, participada e directa; DIGNIDADE HUMANA; DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO: económica, social, cultural e ecologicamente.

Todavia, sem nova liderança emergente, sem  outro perfil de políticos  honestos, competentes que deixem as "malabarices" vamos definhando, porque nos deslocamos para o futuro de costas, o que, os "malabaristas" negam, e muitos dos fanáticos  sobre as suas verdades sectoriais só se aperceberam disto quando nos estamparmos e cairmos no abismo.

Todos aqueles que consideram que a politica é de raposos, provocadores e perversos que derrubam governantes não pela essência dos seus comportamentos, mas pela forma da expressão do seu descontentamento por jogadas perversas, revela, este pobre comportamento,  a baixa qualidade da porca desta politica, e que não passa por estes o futuro-futuro, mas pode passar a desgraça  de qualquer passado, feito futuro, ou seja MORTE MATADA.

andrade da silva

Sem comentários: