terça-feira, 15 de maio de 2012

A GRÉCIA, PORTUGAL E A MEMÓRIA.




Neste perigoso  e muito grave momento, recordo  que Kissinger, em Novembro de 75,   teve a intenção de  dar a Portugal uma vacina de tal sorte que, nunca mais, ninguém na Europa tivesse a veleidade de querer um caminho próprio.

 Para  evitar  esta ousadia os EUA  e a Alemanha encomendaram a Vitor Alves  o 25 de Novembro, feito pelos  Nove, com a cobertura do PS.

Entretanto, a vacina não foi dada, e, portanto, aparece a Grécia, e agora as alternativas são as seguintes: ou a Alemanha e os EUA vão ceder em bastante; ou poderão recorrer, como em Portugal em 75, à tropa; ou darão a tal vacina que leve os  outros povos ( Portugal) a preferirem  a escravatura; ou a Grécia ganha e, então,  sim, Portugal pode incendiar-se de um modo que poderá deixar a terra muito queimada, se o PS e Hollande continuarem a dormir angelicamente.

A aliança da Grécia com UE, pode ser conseguida,  com elevada probabilidade, através dos militares com mediação EUA/ Nato, para a constituição de um governo de salvação Nacional que iludirá o estigma de ditadura militar, e a UE/NATO/ EUA consentirão, se eles próprios inspirarem essa solução.

Entre nós, a repentina aproximação do 1º ministro  Português às  Forças Armadas não deverá ter nada de ingénuo, todavia pôr as Forças Armadas nos mínimos logísticos (o que será isso?), não parece ser uma medida que vá convencer muito... mas....

Talvez, faça algum sentido  recordar que no dia 4 de Dezembro de 1973, o Ministro do Exército anunciou na Escola Prática de Artilharia medidas especiais para as Forças Armadas,  e, nesse dia já esteve para não sair dali, no dia 25 de Abril 74  iria à  mesma Escola Prática de Artilharia, para uma missão de igual teor. Tarde demais, já não saiu do Terreiro do Paço.... coisas...

As coisas estão a acontecer, mas o povo não está a ser informado, porquê?

Coisas….

andrade da silva

Foto: Fernando Barbosa.

5 comentários:

Marília Gonçalves disse...

Merkel em queda livre!
esperemos as consequências desta ida do François Hollande à Alemanha
Quanto a mim; a esperança abriu a porta, agora é urgente que os Povos a arrombem!
Marília Gonçalves

Marília Gonçalves disse...

Après Nicolas Sarkozy, c'est au tour d'Angela Merkel de.....

http://actu.orange.fr/revue/actualite-internationale/l-autorite-de-merkel-vacille-en-allemagne-comme-en-europe-403892/#read-402774

Marília Gonçalves disse...

NA TRANSMISSÃO EM DIRECTO
da Conferência de Imprenssa, François Hollande/Merkel, o tom do Presidente da França, manteve-se sereno, convicto e grave. Angela Merkel, que começa a estar em descrédito mesmo perante o seu povo, não tinha nem a segurança, nem a expressão de regozijo dos tempos de Sarkozy, ainda tão próximos. A questão da Grécia, foi abordada e o parecer de François Hollande a esse respeito, parece ter prevalecido. O Presidente da França, disse mesmo algumas frases fortes, quanto aos mais Países da Europa e até do Mundo.
Por enquanto a Esperança prevalece.
Vamos ver a continuação. Foi o sentimento com que assisti a esta Conferência. O Futuro nos mostrará a realidade dos factos.
Entretanto seria importante que os Povos de cada País se fizessem ouvir, dizendo o que lhes dói e onde lhes dói! A papa nunca aparece feita sem a participação popular e cidadã
Marília Gonçalves

andrade da silva disse...

Esperemos, mas o ministro das finanças alemão voltou a ameaçar: quem não cumpre sai.

A conferência de imprensa mais parecia um velório, resta saber por quem?
Esperemos que seja por Merkel e Pedro Paços Coelho,porque o governo deixou de ter legitimidade democrática está a governar em contra mão com o programa que os portugueses que votaram legitimaram, logo quando não cumpre devia ser questionada a sua legitimidade na assembleia da Republica; pelo PR se fosse independente e em última instância pelo povo massivamente, em movimentos unitários.

A bandeira da demissão deste governo ou é nacional,ou reúne todos os partidos e centrais sindicais que se opõem a um agravamento ou à manutenção desta estúpida e iníqua austeridade ou falhará.

Tem de haver, tinha de haver, como defendo desde há décadas um plano de reajustamento,de modo a viver-se sem endividamento excessivo das famílias, muito acima dos 100% do rendimento disponível, o que, vinha a acontecer há mais de uma década,todavia os mais responsáveis deviam ser mais penalizados e não saírem desta crise mais beneficiados, como está a acontecer.
asilva

Marília Gonçalves disse...

e quanto ao velório, talvez o fim do sarkoMerkelismo com tudo o que isso acarreta
abraço
Marília