domingo, 27 de novembro de 2011

COISAS ( EXTRA) - ORDINÁRIAS- UMA MALDIÇÃO!

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Serei, por entre embusteiros, e tantos que eles são, e sectários, e tantos que eles são, uma voz maldita que ecoa da profundeza dos infernos em que nos despejaram. 

Todavia, creio que sem estas vozes, tu e eu, nós, desgraçadamente, não teremos SALVAÇÃO, nem ao purgatório acederemos, seremos, eu mais que outros, mas tanto, como muitos,  queimado nas fogueiras  das inquisições, mas quase todos, a médio prazo, estaremos a fazer churrasco nos altos fornos  de uma qualquer ditadura que se desenha, como solução para a nossa decadência e  a da Europa, tarnsformda pelo comando "merkosy", numa "merdosylândia" que a  quase todos nos sufocará.

Mas como coisas (extra)-ordinárias deste país temos estas primorosas realidades:

1-Mário Sores pega no seu manifesto e quer criar um  movimento. Perante um PS defunto é preciso que se alevante um movimento socialista, mas o Soarismo,  não, valha-nos os Deuses todos dessa desgraça. Mário Soares no dia 31 de Janeiro de 1977 gritava, no Porto, que vinha então um golpe fascista, era preciso reunir-se, em torno dele, e o resultado foi o que se viu. Mais tarde o presidente Reagan o há-de denominar de anti-comunista furiosa, como a revista Visão reportou. 

2- Duarte Lima leva o filho para os caminhos da desgraça, e segundo, o jornal Sol, agora, não lhe dá qualquer cobertura. MY god!

3-Segundo um semanário deste fim-de-semana, o Ministério Público faz esta coisa extraordinária, esta mesmo, extraordinária,  perante as outras que são de outra natureza, solicita a prisão imediata de Isaltino, o que se converte em coisa (extra)-ordinária, porque ninguém prende o senhor. 

Assim vai Portugal e poucos se indignam com estas pequenas- grandes coisas. Na "merdosylândia" a que chegamos,  quase só contam os discursos abstractos dos grandes líderes. 

Todavia as doenças não  se tratam enumerando os tratados de medicina ou as definições nosológicas e de doentes, mas sim, através da aplicação, após os diagnósticos, de uma dada terapêutica.

 Também  na anomia social é assim, como se acedesse à retórica de Gil Vicente o poderia claramente demonstrar. Não me sendo possível, por manifesta incapacidade intelectual, fica a evocação que outros poderão demonstrar, se quiserem e estiverem disponíveis para fazerem o que deve ser feito por Portugal e os portugueses.

Perdido no deserto, perante tantos surdos, mudos e autistas faço o que posso, que infelizmente é pouco, como acontece com a quase totalidade da vozes livres, que falam de verdades nuas e puras.

andrade da silva

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