segunda-feira, 24 de outubro de 2011

CONTRIBUTO PARA A RESOLUÇÃO DAS PRIMEIRAS FASES DESTA CRISE DE ÉPOCA.






Como muitos já falam, estamos numa crise de época, logo  demorada, pelo que para evitar o desastre de Portugal, seria necessário que nestas primeiras fases, e, desde logo, quanto ao  OGE de 2012 e anos seguintes se seguisse a seguinte metodologia de negociação e condução da governação e de defesa o regime democrático e da própria união Europeia, ou seja:

1º A crise tem de ser travada pela cidadania, por todos os concidadãos e pelos órgãos democráticos eleitos: a Assembleia da República e nomeadamente pelo Sr. Presidente da República, que jurou respeitar e fazer respeitar a Constituição, e, do mesmo modo, o processo de subdesenvolvimento e injustiça fiscal para que o OGE conduz o país, nomeadamente na penalização fiscal dos trabalhadores do sector  público e os pensionistas. Não é justo penalizar nenhum trabalhador, mas   será ilegal e imoral penalizar os do público , com base em mentiras, como seja a média dos vencimentos,  em que se compara  de um modo errado o que não pode ser comparado,  desde logo, o número de trabalhadores  é muito superior no sector privado, o que faz baixar a média  geral, que em qualquer caso, teria de ser feita categoria funcional  a categoria funcional, isto é, professores do privado e do público; médicos de um e outro sector, etc. etc. No caso dos pensionistas há uma violação do contrato feito, descontamos uma dada quantidade para ter acesso  a uma dada pensão, assegurada pelo estado, que deixa assim de honrar os seus compromissos;

2º As forças policiais numa situação limite precisam de ter uma alta consciência cívica e patriótica, para não massacrarem o seu povo, e devem fazê-lo de um modo autónomo, sem ser preciso um qualquer tipo de exército egípcio para intervir, tal pressuporia que ainda temos umas forças de segurança fasciszadas. Não creio que seja assim, como o 15 de Outubro demonstrou, embora, havendo diferenças assinaláveis entre a policia normal com  braços cruzados , e a da intervenção e do narcotráfico que me pareceu por lá representada, mas é preciso lembrar a estes policias especiais que não são nenhuma casta: SÃO POVO.  Considerar sem provas as forças policiais, como do tempo que morreu no 25 de Abril,  é um insulto a tanto, e tanto, policia digno;

3º  As forças Armadas portuguesas foram, são  e serão sempre a última reserva da Nação, porque são Nacionais, ao serviço do País. As Forças Armadas portuguesas são um garante da defesa da Constituição e do regime democrático. As Forças Armadas têm a obrigação de cumprir em todas as circunstâncias a sua Missão. As Forças Armadas portuguesas são modernas e nunca permitirão o caos venha ele donde vier. As Forças Armadas portuguesas não podem trair a democracia e o 25 de Abril. As Forças Armadas portuguesas desde os seus generais aos seus soldados, passando pelo capitães e tenentes não podem estar desatentas, nem podem nunca permitir qualquer traição ao POVO PORTUGUÊS, cujos direitos e deveres, acima da vontade  de GOVERNOS E PARTIDOS, ESTÃO CONSIGNADOS NA CONSTITUIÇÃO. Constituição que nestes tempo deve ser o LIVRO DE CABECEIRA DE TODOS O MILITARES E PORTUGUESES.

Mas será sempre preciso combater o vanguardismo bacoco de alguns  que querem confundir  o processo de subdesenvolvimento do país com o processo de libertação do povo, o PREC.

E infelizmente com todos os cínicos que para aí andam: uns que defendem agora a questão geral de que ninguém deve ser penalizado nos 13 e 14 meses,  mas esquecem os trabalhadores do sector público e os pensionistas que ardem em lume brando; o presidente da republica que fala da violação da equidade fiscal, mas nada mais faz, o mesmo com o tribunal Constitucional que dirá sim a tudo o que o governo apresentar neste quadro de emergência nacional, como o refere Marcelo Rebelo de Sousa, e quanto a José Seguro é esfíngico, diz coisas não descodificáveis,  como seja, não é o momento de dividir os trabalhadores  entre privados e públicos, em conclusão com tudo isto, é fácil de prever o que vai  acontecer, aos trabalhadores públicos e aos pensionistas vão ser, irremediavelmente, incinerados nos altos fornos da fiscalidade.

Em boa verdade, muitos trabalhadores do sector público por julgarem que são quem não são, burgueses, até mereceriam esta humilhação. Não se sindicalizam, não protestam etc.  Todavia lamento pelos milhares e milhares que não merecem tal humilhação, em cujo grupo me incluo, como pensionista.

andrade da silva

PS: Foto de Fernando Barbosa

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