sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA SIM, TOTALITARISMO NÃO. pelo Capitão de Abril Andrade Silva





REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA SIM, TOTALITARISMO NÃO.




Nota: face a confusão de posições no fórum 1 milhão na Avenida da Liberdade, postei no mesmo o seguinte texto:

Embora um grande número de intervenientes neste forum defenda posições democráticas, outros há que se assumindo como administradores deste movimento, defendem de facto posições totalitárias, extremistas algumas das quais remontam à guerra peninsular.

Agora surge Carla Sena a dizer que neste grupo não se aceitam extremistas, e fala já em caderno reivindicativo e não em demissão imediata de toda a classe política, o que me parece mais adequado às justas aspirações, anseios e dificuldades do povo e das várias gerações jovens sem emprego, a da meia idade que tem suportar os seus filhos e em parte os seus pais, e os muito idosos abandonados, que morrem em suas casas abandonados e só 9 anos depois são descobertos e culpados pelo desaparecimento, porque depois de mortos esqueceram-se de telefonar para as autoridades para lhes dar autorização para abrirem a porta de casa
Esclareço que não pertenço a nenhum partido e desde há muito denuncio o estado podre em que vivemos e a falta de coragem para se enfrentar pela democracia e com a democracia este estado de coisas, e nesta perspectiva dei contributos neste mural que se perdem na voragem das publicações
Esta democracia está doente é preciso tratá-la e não lançar sobre ela ódios que acabem em ditadura. Pela recuperação da democracia participativa, pelo luta contra a corrupção, a ineficácia da justiça, o desemprego, a incompetência, a falta de probidade, a falta de dignidade com que se trata a maioria dos portugueses, o subdesenvolvimento, as assimetrias regionais, o amiguismo etc estou com todos portugueses, que lutem por estas causas. Agora não estarei com os portugueses que aproveitando esta hora de dificuldade e desespero queiram incendiar Portugal numa aventura anti-democrática de carácter totalitário e sobre isto, neste grupo não há um COMPROMISSO CLARO ENTRE Todos os que aqui estão.
De facto a substituição global da classe politica é uma REVOLUÇÃO E não uma MANIFESTAÇÃO e as REVOLUÇÕES PODEM SER DEMOCRÁTICAS como a do 25de ABRIL 74, ou totalitárias como a do 28 Maio 1926, e pode ser republicana, como a o 5 de Outubro de 1910,ou não.
Por isso interessa perguntar qual é o caminho que a maioria dos que fazem parte deste grupo quer seguir, se por exemplo um dos que tem assumido o papel de líder deste grupo o concidadão António Gomes da Silva, chama logo de provocador quem exprime honestamente o seu ponto de vista e diz que este movimento de massas de todas as classes apertará o papo aos tais provocadores, segundo ele, só porque pensam de um modo diferente e estão preocupados com o destino de Portugal e dos portugueses. De qual seja a natureza deste movimento é importante definir com todo o rigor? De facto é muito pouco conciliável uma canção de Zeca Afonso com símbolos que representam extermínio de milhares, milhões, de pessoas.
Seria bom que uma grande maioria se pronunciasse sobre a natureza movimento se defesa e aperfeiçoamento da democracia, se de supressão ou suspensão da democracia, como por aqui já foi sugerido..

Já participei numa revolução quando tinha 25 anos, nunca me dei por vencido ou derrotado. Acredito na juventude tenho um filho de 25 anos, mas então, como hoje, defendo a democracia e não nenhuma forma de ditadura, e esta matéria é nuclear para muitos portugueses, e como tenho por aqui dito o mais importante é sempre o dia seguinte, e o que se faz no dia seguinte tem de ser pensado e não pode ser obra do acaso.

andrade da silva
No facebook em joão andrade silva

2 comentários:

Helena disse...

Fui metida nesse grupo,no Fb, sem nada me perguntarem, como aconteceu, aliás, com muitos dos meus amigos e amigas.
Saí, esclarecendo que não me revia no que pude ler.
Na verdade, mesmo sabendo que há mais vida para além dos partidos políticos, não acredito que se possam construir democracias contra "os políticos" e contra "os partidos políticos". Acho até uma conversa muito perigosa...

andrade da silva disse...

Sim é uma mistura explosiva e impossível em termos democraticos: democratas, fascista, nacionalistas etc.

mas pode ser por aqui que virá muita confusão.
asilva