quinta-feira, 2 de julho de 2009

ESTADO DA NAÇÃO. PS 0, PSD -0.com, PORTUGAL LUTA, LUTARÁ...


Na discussão do Estado da Nação revisitaram-se as cenas do costume. O Primeiro-ministro a acusar os governos do PSD de só terem feito truques para camuflarem os défices públicos, o que custa aos portugueses milhares de milhões de euros. Amanhã se o PSD fosse governo diria o mesmo, indo buscar outro qualquer item, sempre a mesma dança de acusações, argumentos e contra-argumentos. Todavia aqui o governo marca um ponto face ao PSD, enquanto o PS organizou as contas públicas, o PSD iludiu a verdade. Fez maquilhagem, governou pior.

O PSD quer o passado, quer aumentar os lucros dos ricos, privatizar o estado, um estado mínimo, enquanto o Sr. Eng. Sócrates fala do Estado Social em palavras, mas todavia agravou os cuidados de saúde da classe média em termos gravosos, antes, onde, o estado cobria 50% da despesa, passou somente a cobrir 25%, agravando as condições de vida e de saúde destes grupos sociais.

Igualmente o Sr. Eng. Sócrates acusa e, bem, o PSD de ser conservador na sua luta contra a lei da interrupção voluntária, ao que se pode associar o preconceito da Sra. Ferreira Leite, em relação à homossexualidade. Em todos os campos sociais , da modernidade do pensamento e dos sentimentos, o PSD é um zero assombroso.

Falou o Sr. Primeiro-ministro da atenção que lhe merece as classes mais desfavorecidas incluindo os mais idosos, todavia muitos estão terrivelmente abandonados. Não há politicas nem para os jovens que acabam os seus cursos e ficam no desemprego, ou arranjam trabalho em situações de sub-emprego, e também ao nível do trabalho, e neste campo o governo socialista aprovou um código de trabalho com medidas que atentam contra as famílias, o que está em contradição com as medidas apregoadas.

As medidas de apoio social anunciadas são medidas casuísticas que o PSD, nem as faria, porque as preocupações sociais não faz parte dos seus programas e intenções, mas todavia os vários programas referidos são no seu todo de menor alcance financeiro, do que o dado a uma só instituição, o BPN, consequentemente, apesar de serem medidas positivas, mas porque anunciadas a 2 meses das próxima eleições, são um acto que não fica bem, parece não respeitar a ética republicana e democrática.

Também temos de denunciar o oportunismo da Sra. Ferreira Leite no seu confronto contra a arrogância, a incompetência e a teimosia do Governo no que concerne à avaliação dos professores. Todavia isto é uma atitude puramente eleitoralista, porque não é só a avaliação dos professores que está errada, mas é sim toda a avaliação de todos os servidores do estado: funcionários públicos, forças segurança e militares. Todas estas avaliações enformam do mesmo erro técnico e cientifico da avaliação dos professores, são inválidas e injustas, então, porque fala a Sra. Ferreira Leite dos professores, depois de ter sido uma péssima Ministra da Educação?

Não pode também o país aceitar e compreender que os grandes investimentos de um momento para a outro, depois de tanta agitação e gastos sejam atirados para o fundo da gaveta com a esfarrapada justificação que as eleições estão à porta e há uma crise. Todavia o que mais ressalta que serviu, para travar estes projectos foram a critica conjugada do Presidente da República e da líder da oposição, o que é um indício da falta de segurança na competência e na prioridade das decisões,

A verdade: um Estado da Nação muito Podre, onde, abundam os truques e o abocanhar de cada vez mais recursos da nação para meia dúzia de usurários, os banqueiros e os grandes grupos económicos. Hoje no seu discurso o Sr. Primeiro Ministro falou muito dos pobres, até de uma justiça para pobres. Todavia os seus quatro anos de governo foram em favor dos grandes capitalistas especuladores, sem que as entidades reguladores quer, e, sobretudo, na banca, quer no sector da distribuição, da energia, das telecomunicações, da água, das seguradoras etc. tivessem intervido com eficácia na defesa dos cidadãos em geral, que todos os dias são surpreendidos com mais taxas, por exemplo na água diz-se que o preço é baixo, contudo sobre o consumo paga-se igual preço em taxas, o que, duplica o preço da água.

Isto não pode continuar deste modo. À anunciação de medidas conjunturais os portugueses preferem politicas justas, honestas e equitativas e para que isto aconteça todos os concidadãos portugueses devem vir para a luta, para todos criarmos uma alternativa, a esta degradante alternância que se continuar, conduzir-nos-à para um fatal e triste desastre.

Andrade da silva



PS: Não foi dignificante o Sr. Primeiro-ministro dar títulos de ignorância, comportamento incorrecto etc. aos deputados. Houve um exercício de comportamento pouco edificante, com o Sr. Primeiro-ministro a distribuir muitos adjectivos mentiroso, desonesto a todos os deputados. Foi um mau serviço à democracia e um comportamento política e socialmente não aceitável que culminou com o comportamento inesperado e inqualificável, mas na sequência desta indignidade comportamental, do Ministro Manuel Pinho.
O ministro Manuel Pinho foi demitido e a agressividade do sr. Primeiro-ministro, passará em branco, talvez não?



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